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ATENÇÃO: Acima de 20kg faça uma compra separada, enviamos 20kg por compra
INDICAÇÃO
A ruziziensis pode ser indicada para bovinos de recria e engorda. Devido a sua qualidade de forragem, além do pastejo direto, pode ser utilizada para prática de fenação. Quando em pastejo direto, deve-se ter muito cuidado, com a altura de pastejo, evitando a sua degradação.
Devido a algumas características, a ruziziensis, deixou de ser utilizada pelos pecuaristas, principalmente a sua susceptibilidade às cigarrinhas e a baixa capacidade de rebrota, principalmente quando superpastejada.
Porém, devido a grande capacidade de germinação de suas sementes, principalmente em sobressemeadura, ou seja, plantio em área com outros cultivos (exemplo: em área de soja) e sobre uma cobertura vegetal (palhada para plantio direto), as suas sementes tem sido recomendada por vários técnicos em áreas de plantio direto e em áreas de integração lavoura-pecuária. Diversos agricultores têm utilizado as sementes de ruziziensis, em áreas de cultivo de soja, para cobertura vegetal no período de entressafra da cultura e como pasto para o inverno, mesmo antes da 28 colheita do grão, nos meses de fevereiro e março, utilizando o plantio aéreo, com bons resultados.
A forrageira proporciona excelente cobertura do solo, podendo ser utilizado a área como piquete para os animais durante o período de inverno (entressafra da cultura de soja), e em setembro-outubro as plantas de ruziziensis são “queimadas , proporcionado uma boa cobertura (palhada) para o plantio de soja novamente. Informações de produtores citam que a produção de grãos, em área de braquiárias, tem apresentado melhores rendimentos do que a produção de grãos em área exclusivamente agrícola (por exemplo: soja plantada em área de soja).
Origem: Vale do Ruzi no Zaire (Congo) e Burundi
Nome comum: Ruziziensis
Nome científico: Brachiaria ruziziensis sinonímia: Urochloa ruziziensis
Cultivar: Brachiaria ruziziensis (CIAT 00606, BRA 000281)
Recomendações de solo: Para solos de média a alta fertilidade
Forma de crescimento: Touceira semi - ereta
Altura: 1,50 a 1,70 m
Utilização: Para pastejo direto, fenação e cobertura de solo para plantio direto
Digestibilidade: Boa (50 a 57%)
Palatabilidade: Exelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Boa
Teor de proteína na M.S.: 8 a 11%
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragem: 12 a 15 t/ha/ano de matéria seca (M.S.)
Cigarrinha das pastagens: Susceptível
Consorciação: Todas as leguminosas
ORIGEM:
Esta espécie forrageira é nativa do Vale Ruzi no Zaire (Congo) e Burundi. A ruziziensis atualmente está difundida em vários países tropicais. As primeiras sementes vieram de Ruanda, que foram estudadas e disseminadas no Quênia, pelo 27 Institut National pour I’étude Agronomique du Congo Belge (INEAC) em Rubona, nos anos 60, daí se espalhou por todo o continente Africano.
As primeiras sementes que foram para a Austrália (CPI 30623) em 1961 tiveram origem na ilha de Madagascar, da Estación de Agronomia de Lac Alastra, e foram lançadas com o nome comercial “ruzigrass”, no ano de 1966.
Provavelmente este tenha sido o caminho percorrido pelas sementes comercializadas no Brasil, as quais vieram da Austrália.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Gramínea perene, rasteira, atingindo até 1,5 m de altura, com rizomas curtos. Colmos decumbentes e geniculados com 3 a 4 mm de diâmetro e dotado de entrenós curtos. Folhas macias com 6 a 15 mm de largura e 10 a 25 cm de comprimento, possuindo aspecto aveludado devido a grande quantidade de pêlos nela presente.
A inflorescência é uma panícula ereta de 5 a 7 racemos. Racemos curtos e com fileiras duplas de sementes, ráquilas aladas e bastante largas, tornando-se uma característica que distingue das outras espécies de braquiária. Espiguetas bifloras, sendo a inferior masculina e a superior hermafrodita.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
A ruziziensis havia desaparecido do mercado pecuário, pois se trata de uma espécie forrageira exigente em fertilidade do solo, sua alta palatabilidade dificulta o manejo, consequentemente a sua rebrota é lenta (pasto superpastejado) e as plantas são altamente susceptíveis aos ataques das cigarrinhas.
Porém algumas características como hábito de crescimento prostrado, susceptibilidade ao glifosato, fizeram desta forrageira uma excelente opção para cobertura de solo para o plantio direto.
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