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CONJUNTO (1 ampola de HCG-EBCH e 1 ampola de diluente) de HCG- EBCH
Depois de aberto, pode ser armazenado e utilizado por 6 meses sem perder a eficiência.
Utilização de dose única, tanto para machos como para fêmeas,deve ser administrado lentamente por via intramuscular.Para as fêmeas, recomenda-se utilizar 10 mg/Kg de EBCH, divididas em
duas doses (dose preparatória -10% e 2ª dose -90%) e para os
machos, deve-se utilizar cerca de 2 mg/Kg.
Exemplo: Se uma fêmea de lambari tiver 50 gramas de peso corporal,
a quantidade de hormônio utilizada será:
10 mg --- 1000 g (1Kg)
X --- 50 g
X= 0,25 mg de EBCH
Os peixes são animais que têm uma capacidade incrível de adaptação, o que lhes permite colonizar os mais diferentes habitats; esta plasticidade se reflete nas suas mais variadas estratégias, principalmente de alimentação e reprodução. O animal desenvolve mecanismos que lhe permitem tirar o máximo de vantagens do ambiente que dispõe. Realizam migrações, constroem ninhos, incubam ovos e protegem os filhotes, entre inúmeras outras particularidades. A reprodução é a fase mais importante na vida do animal, pois através dela ele garante a manutenção da sua espécie. É um processo fisiológico mediado pela complexa atuação de eventos neurohormonais que, desencadeados por estímulos ambientais, provocam no peixe reações especificas que culminam com a desova.
A prática de indução à desova que fazemos nas pisciculturas é extremamente simples e nos leva a crer que a reprodução também é, bastando injetar e esperar a hora da desova. Mas não é assim que acontece. Para entender um pouco mais o que é que estamos fazendo quando injetamos hormônios ou hipófises nos peixes, é preciso rever alguns aspectos básicos da fisiologia da reprodução. Esse entendimento nos auxiliará na escolha do melhor que hormônio que será aplicado, qual o custo/benefício e o que podemos esperar como resultado.
Controle endócrino da reprodução
Apesar da distância filogenética entre humanos e peixes, através da figura ao lado podemos observar que órgãos endócrinos muito semelhantes estão presentes, embora um ou outro possa ser mais específico (como os corpúsculos de Stannius e sistema neurosecretor caudal em peixes e a paratiróide em humanos). Esta similaridade nos conduz a olhar com mais atenção o animal sob o ponto de vista do seu sistema endócrino, em especial para a reprodução.
A reprodução em peixes pode ser vista como o resultado de numerosos fatores bióticos e abióticos que exercem efeitos, tanto de longo prazo sobre o crescimento ovariano, quanto de curto prazo sobre a maturação final e ovulação dos oócitos. Uma resposta temporalmente adequada a sinais exógenos (como temperatura, fotoperíodo, chuvas etc.) e endógenos maximizam o sucesso reprodutivo, pela obtenção de um equilíbrio ótimo entre a sobrevivência dos adultos que estão desovando e a sua progênie. Obviamente, o custo de um esforço reprodutivo temporalmente inapropriado varia bastante com a estratégia reprodutiva, sendo maior naquelas espécies que ovulam uma única vez e morrem a seguir, como o salmão do pacífico e, consideravelmente menor em reprodutores parciais, que ovulam muitas vezes sobre um extenso período de desova, como as tilápias, por exemplo.
Os peixes de piracema têm uma estratégia intermediária, mas que também demanda em considerável esforço. Eles passam grande parte do ciclo reprodutivo preparando seus gametas para desová-los de uma única vez, maximizando esse esforço com a deposição de milhões de ovos simultaneamente.
Uma vez ovulados, os óvulos de diferentes espécies permanecem férteis dentro do ovário ou da cavidade do corpo por períodos que variam de uma hora a vários dias. Depois desse tempo, os óvulos tornam-se “supermaduros” e começam a se desintegrar. Esta característica deve ser bem entendida, para ser otimizada em casos de reprodução induzida. Em um peixe onde os óvulos permanecem férteis apenas por um breve período (carpas, pacus, etc. são um bom exemplo) a desova ou extrusão deve acontecer rapidamente. Idealmente, a injeção dos hormônios deve ser cronometrada para produzir ovulação em uma hora conveniente do dia. Ovulação e supermaturação dos óvulos mantidos na cavidade do corpo são altamente temperatura-dependentes.
Depois que a desova termina, os ócitos vitelogênicos remanescentes são reabsorvidos, num processo conhecido como regressão gonadal. Isso também acontece finalmente em peixes maduros que não encontram as condições adequadas para a maturação final e desova.
A maturação final e a ovulação são os estágios de reprodução mais comumente induzidos na terapia hormonal. Uma variedade de protocolos são efetivos, inclusive manipulação ambiental em algumas espécies.
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