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A cana-índica é um cruzamento de tantos pais e mães que, hoje, é quase impossível montar a árvore genealógica dos múltiplos híbridos dessa planta. Os exemplares originalmente surgidos da mistura da brasileira Canna indica com a norte-americana Canna flaccida deram o pontapé inicial para a grande variedade de cores dessa bela folhagem tropical. Há cultivares de flores amarelas, alaranjadas, rosadas, avermelhadas, carmins e também ostentando uma mistura de duas ou mais cores. Rainha de lugares ensolarados, quentes e muito úmidos, a cana-índica tem as folhas finas e largas, que se enrolam quando o ar está muito seco. As flores, que surgem praticamente o ano todo, são muito duráveis apesar da imagem de fragilidade que suas pétalas demonstram ter. Reunidas em grupos da mesma cor, as variedades dessa planta fazem maciços impressionantes, com até 1,5 m de altura, gerando a cada ano muitas brotações inferiores, que podem ser separadas depois de uns meses para formar novas mudas.
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