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Feromonio De Captura Do Rhinostomus Barbirostris

Ubicacion: Três Passos, Rio Grande do Sul
Disponibilidad: en stock en stock
Estado: Nuevo

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Rhinostomus barbirostris

Rhinostomus barbirostris em Jerivá (área urbana


Broca-do-estipe (Rhinostomus barbirostris)
Praga: Rhinostomus barbirostris Nome popular: Broca-do-estipe; Broca-do-caule-da-palmeira; Rhina. Ocorrência: A espécie ocorre em todo o território brasileiro. Danos: Região do estipe e cone vegetativo de palmeiras. Hospedeiros: Palmeiras ornamentais e industriais (Imperial, Real, Jerivá, Leque-da-china, Rabo-de-peixe, Palmeira majestosa, Areca, Fênix, Juçara, Açaí, Pupunha, Coqueiro, Dendezeiro, etc.). Descrição, hábitos e aspectos biológicos:
Adulto é um besouro negro-fosco, cilíndrico e rugoso, de hábito noturno, de tamanho entre 14 e 58 mm de comprimento, apresentando rostro longo com 5 a 7 mm, élitros estriados longitudinalmente e pernas anteriores alongadas. Os machos são geralmente maiores que as fêmeas e possuem o rostro recoberto por densa pilosidade de coloração alaranjada e pernas anteriores muito mais longas que as das fêmeas.
Ovos são branco-leitosos, ovipostos individualmente preferencialmente nas regiões mais duras do estipe, por meio de perfurações de aproximadamente 4 mm de diâmetro feitas com as mandíbulas ou pelo aproveitamento dos orifícios pré-existentes.
Larvas são curculioniformes, brancas, com cabeça e região pronotal de coloração alaranjada a ferrugínea e podem atingir 20,0 a 50,0 mm de comprimento por 7,0 a 20,0 mm de largura, com o último segmento abdominal abruptamente truncado.
O ciclo completo de ovo a adulto leva em média 90 a 180 dias. Os adultos estão presentes durante o ano todo, sendo mais frequentemente encontrados em determinadas regiões entre os meses de outubro a março. A praga é muito comum em palmeiras industriais como C. nucifera, E. guineensis, E. edulis, E. oleracea e B. gasipaes e em ornamentais, sendo encontrada infestando palmeiras dos gêneros Syagrus e Phoenix, principalmente das espécie S. romanzoffiana (Jerivá), P. canariensis (Fênix das canárias), dentre outras. Danos: As larvas broqueiam as palmeiras, realizando galerias e atacando tanto a região superior quanto a inferior do estipe. A serragem expelida e a seiva proveniente dos múltiplos orifícios no caule, realizados pelas larvas, identificam a infestação. Normalmente a seiva vertida pela planta apresenta-se enegrecida (fumagina). Devido à destruição de inúmeros feixes de sustentação e pela intensa perfuração do caule, o enfraquecimento da planta pode levar a sua desestruturação, diminuição do diâmetro do estipe, curvamento do cone vegetativo, também conhecido por “quebra da cabeça" pela ação dos ventos e morte.

Manejo: A infiltração de inseticidas de contato e/ou sistêmicos de baixa toxicidade nos orifícios que apresentem atividade larval (serragem, exudatos e fumagina junto às perfurações) é relativamente eficiente no início da infestação (galerias pouco profundas), quando atingem diretamente a larva.
A utilização de inseticidas sistêmicos de alta toxicidade no solo é improcedente, não sendo recomendado seu uso para qualquer tipo de broca em plantas de porte médio a alto, devido à translocação do produto não ocorrer satisfatoriamente.
Plantas severamente infestadas e sem condições de recuperação, deverão ser cortadas, queimadas e enterradas para a redução de focos de propagação da praga. A aplicação de inseticidas de contato e repelentes na região do cone vegetativo, e coroa das palmeiras poderá auxiliar na prevenção contra infestações da praga.

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