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INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO:
O picão-preto (Bidens pilosa) é uma planta medicinal também conhecida como amor-seco, carrapicho, carrapicho-de-agulha, carrapicho-picão, clavelito-de-monte, erva-picão, gema-de-ovo, nozote, picacho-negro, picão, picão-negro, pico, pirca, dentre outros nomes populares. Inclui os sinônimos botânicos Bidens adhaerescens, B. alausensis, B. chilensis, B. hirsuta, B. leucantha, B. montaubani, B. reflexa, B. scandicina, B. sundaica, Coreopsis leucanta e Kerneria pilosa. Pertence à família Asteraceae.
O picão-preto é uma erva medicinal nativa da Floresta Amazônica e sempre foi muito utilizada por várias tribos indígenas locais. Todas as partes da erva possuem propriedades medicinais e os principais usos do picão-preto na medicina popular incluem o tratamento do diabetes; equilíbrio, fortalecimento e desintoxicação do fígado; artrite, reumatismo e outras condições inflamatórias; úlceras gástricas e distúrbios digestivos, além do uso em infecções internas e externas causadas por vírus, bactérias, leveduras e fungos.
Na Amazônia peruana o picão-preto é utilizado na medicina popular para reduzir a inflamação, aumentar a micção, além de fortalecer e proteger o fígado. Geralmente, todo o picão-preto é colhido e preparado em forma de decocção ou infusão para uso interno, ou esmagado e aplicado diretamente para uso externo. No Peru, as raízes são usadas para hepatite alcoólica e vermes intestinais. As folhas esmagadas ajudam a aliviar dores de cabeça e dores de dente. A infusão das flores é utilizada para tratar dores estomacais e intoxicação alimentar.
A infusão ou decocção da planta inteira já foi utilizada para amigdalite e faringite. Externamente, o picão-preto tem sido utilizado para feridas, infecções fúngicas, úlceras, assaduras, picadas de insetos e hemorroidas. No México, toda a planta ou as folhas são usadas para tratar diabetes, doenças do estômago, hemorroidas, hepatite e febre. Muitos dos flavonoides em picão-preto foram documentados com atividade antimalárica.
Vários dos componentes químicos presentes na planta são tóxicos para bactérias e fungos. O picão-preto beneficia o sistema imunológico e possui efeitos anti-inflamatórios, que podem ajudar a fortalecer e proteger o fígado de diversas toxinas capazes de causarem lesão hepática. O extrato também é capaz de inibir as atividades de síntese de prostaglandinas e ciclooxigenase (COX), processos químicos que ocorrem no organismo que estão ligados há doenças.
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